Poema: Karina Campos
Dentre as imagens bélicas de outrora,
Onde o amor vence a guerra e
se mostra vivo após a morte;
Dentre os olhares marejados da saudade,
e todo o sangrar dos corações partidos,
não há tempo que não seja eternidade,
não há amor que não seja infinito,
não há temor que não seja universal.
Ao som de uma explosão ingrata
ecoa no ar o silêncio do amor
que se faz em desfalecimento,
e no brotar de uma lágrima
que inunda o mundo com o
alçar vôo de uma alma,
a esperar em perdão a outra alma,
talvez perdida em vida.
Vida em morte; morte em vida.
Espera atemporal de amor eterno.
Enquanto minh’alma vive a esperar-te, a sua morre
em vida a querer-me novamente.
Na busca incessante da paz e do perdão através
da sublimidade do amor, a Divindade abençoa,
solícita, a invocação de vislumbrar a presença angelical
do ser amado, que entre os séculos de juras que sonorizaram
o Cosmo, plasmaram-se serenamente na aproximação solar e lunar,
num eclipse total, o reencontro de duas almas de amor transcendental.
Campos, Karina Araújo. Belo Horizonte, 07 de abril de 2004.
Todos os direitos reservados ao autor. Não autorizada cópia. Indique a leitura através deste site: www.fotoletraspoeticas.blogspot.com
Dentre as imagens bélicas de outrora,
Onde o amor vence a guerra e
se mostra vivo após a morte;
Dentre os olhares marejados da saudade,
e todo o sangrar dos corações partidos,
não há tempo que não seja eternidade,
não há amor que não seja infinito,
não há temor que não seja universal.
Ao som de uma explosão ingrata
ecoa no ar o silêncio do amor
que se faz em desfalecimento,
e no brotar de uma lágrima
que inunda o mundo com o
alçar vôo de uma alma,
a esperar em perdão a outra alma,
talvez perdida em vida.
Vida em morte; morte em vida.
Espera atemporal de amor eterno.
Enquanto minh’alma vive a esperar-te, a sua morre
em vida a querer-me novamente.
Na busca incessante da paz e do perdão através
da sublimidade do amor, a Divindade abençoa,
solícita, a invocação de vislumbrar a presença angelical
do ser amado, que entre os séculos de juras que sonorizaram
o Cosmo, plasmaram-se serenamente na aproximação solar e lunar,
num eclipse total, o reencontro de duas almas de amor transcendental.
Campos, Karina Araújo. Belo Horizonte, 07 de abril de 2004.
Todos os direitos reservados ao autor. Não autorizada cópia. Indique a leitura através deste site: www.fotoletraspoeticas.blogspot.com
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