Karina Araújo Campos
Belo Horizonte – 01 de Janeiro de 2008.
No silêncio de mim mesma
ela brota: a voz da minh’alma.
Eu, cercada de mim, como um lago.
Profundo, límpido, intacto, solene.
Sereno, calado, mudo.
No silêncio externo, ela grita dentro de mim: a voz.
A mesma que nasce do balbuciar,
pequenos sons emanados do desejo,
da vontade de se fazerem ouvidas como som.
Sonorização.
Sussurram nos ouvidos,
no tempo, no vento,
eternizam-se no ar.
As vozes são palavras, sons.
As vozes são as palavras da alma.
São os sons da natureza.
São ternas, calejadas,
sussurradas: nos ouvidos, no umbigo,
na barriga da mãe,
que fala a voz da maternidade,
onde seu silêncio é ouvido no silêncio do filho.
O movimento do filho faz-se voz pela mãe.
Vozes estampadas nos tempos,
“ais” que notificam existências,
marcas que engrandecem o coração.
Gritos de dor e amor
ao regresso do Universo.
A ecoar aéreas, implícitas
em corpos etéreos.
A volitar no infinito:
gemidos da vida
transbordando sentimentos
que fluem estampados
na alma de todos nós.
Mas, que no silêncio são ouvidas
na imensidão dos seres;
como no silêncio de um beijo,
que fica marcado na eternidade.
como a voz que o olhar diz através do seu silêncio!
Todos os direitos reservados ao autor. Não autorizada cópia. Indique a leitura através deste site http://www.fotoletraspoeticas.blogspot.com/
Fotoletras Poéticas
Escrever, fotografar: eis a poesia do sentir; eis a poesia do olhar! Fotografar o que se vê, escrever o que se sente!
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Emoldurando Paisagens
sábado, 18 de julho de 2009
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