Fotoletras Poéticas
Emoldurando Paisagens
segunda-feira, 26 de abril de 2010
CURA
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Querida Brasília
"Nascida no futuro, a céu anil aberto, estrelas cintilam no chão: é gente, é projeto, é arquitetura a criar a subjetividade de Brasilia".
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Poema de Clevane para Graça e Cláudio Márcio
Esperei o dia amanhecer, para lhes dar parabéns
e bendizer os úteros onde foram gerados
numa singular e perfeita alquimia ...
Benditas suas mães, meus amigos,
que carregaram tal encantado peso,
durante a gestação.
Todos os anjos disseram Amém quando nasceram,
frutos saudáveis , de poética destinação:>
acho que quando balbuciavam, já diziam a linguagem perdida,
essa angelical e bela,
que hoje não mais se pode decodificar nem imitar
exceto quando se nasce poeta!
E vocês o são!
Clevane Pessoa de Araújo Lopes, com um grande abraço
Aos índios e às índias
sábado, 10 de abril de 2010
Obra Divina
Bem aventurados os trabalhadores
Karina Campos, Belo Horizonte, 10 de abril de 2010.
Admiro o trabalho
Todos os meus sonhos giram
em torno do trabalho.
Do ato de trabalhar
De fazer
De criar
De produzir.
Parar?
Estagnar?
Pausar?
Não está nos meus planos...
Amo a vida!
E o TUDO que ela pode
nos proporcionar.
Basta fazer...
Meu verbo é a ação...
Por isso eu nem conto o que estou fazendo...
(Risos!!!)
Para não perder tempo e
Livrar-me da inveja (dos invejosos)
Da Curiosidade (dos curiosos)!
Saibam apenas: não estou parada
Meu nome é trabalho
Produção
Ação
Resultado
Experiência...
Minha cabeça meu guia
Meus braços e pernas
Meu apoio.
Sou máquina
Humana
Pelo bem de mim mesma
Pelo trabalho
O trabalho enobrece
O trabalho valoriza
O trabalho enriquece
O trabalho garante
O trabalho provém
É provedor
O trabalho assegura
O trabalho é bem precioso!
Faz bem...
Traz conquistas e sonhos...
Bem aventurado é o trabalhador
De bem...
Bem aventurada a vida que nos proporciona
Sermos trabalhadores!
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Embriaguez
Novamente o vejo
Subindo a rua
Tentando equilibrar-se
Em pernas bambas
Descontroladas
Descompassadas...
Um passo à frente e
Dois atrás...
Que pena!
Que pena!
Um solitário
Ilimitado
Da dosagem ingerida...
Dosagem sem limite...
Que rumo tomas?
O de casa?
Pobre da mulher e dos filhos...
Embriagados
De olhos estatalados
Fóbicos da sua chegada...
Bêbados da sua bebida
Intragável infelicidade
Vício
Necessidade compulsiva
Impulsiva
O Etanol deu nó
Nas tripas e neurônios
Do alcoólatra...
Que pena!
Que pena!
Vejo-o mais uma vez
A subir a rua
Caindo...
Tão magro... magro...
Provável rumo é a casa...
O horário é o mesmo...
À espera
Deve estar a família:
Mulher e filhos
Embriagados
da sua chegada...
Que fim terás?
Anônimo deixou de ser
“Para mim”...
Parece-me trabalhador...
“Vitium” – falha / defeito
Desfeito...
Oposto da virtude...
Prazer seguido de dor...
Como você,
Tantos...
Que pena!
Que pena!
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Karina Campos